A beleza das várias espécies de corujas

Quem não gosta de corujas, esses pássaros de rosto grande e olhos arregalados, com os seus familiares gritos, pios, assobios e voo assustadoramente silencioso? Fofas e adoráveis, mas misteriosas e assustadoras também, as corujas contam com mais de 200 espécies incrivelmente variadas e podem ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida.

Clique nesta galeria e dê uma olhadela nestes pássaros enigmáticos, que estão entre algumas das criaturas mais bonitas do planeta.

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Strix varia

Presente na maior parte do leste dos Estados Unidos, bem como em grande parte do sul do Canadá.

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Crias de Strix varia

Dois jovens descobrindo o mundo além do ninho. Sabe-se que estas corujas vivem até 24 anos em estado selvagem. (Foto: Flickr/CC BY-SA 2.0)

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Bubo virginianus

Os primeiros naturalistas descreveram este pássaro magnífico como um "tigre alado", dado o seu tamanho e o complexo padrão das penas. Nativa das Américas, esta coruja encontra-se numa variedade de diferentes habitats.

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Crias de Bubo virginianus

Três corujas jovens, repletas de penas macias e felpudas.

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Asio otus

Esta coruja de orelhas grandes é encontrada em grande parte da Europa e Ásia e em toda a América do Norte. Esta está a brincar às escondidas.

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Crias de Asio otus

Estas aves preferem pousar e aninhar-se em áreas densas e arborizadas, onde a vegetação fornece cobertura para os filhotes.

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Pulsatrix perspicillata

Estas belas corujas parecem usar óculos. Esta espécie é predominante no México e na América Central e do Sul.

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Cria de Pulsatrix perspicillata

A coruja juvenil é ainda mais distinta do que o adulto, com seus próprios "óculos de massa pretos".

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Tyto alba

Esta é a espécie de coruja presente em mais sítios do globo, e uma das mais conhecidas. Apesar de ser uma espécie sobretudo noturna, na Grã-Bretanha caça durante o dia.

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Crias de Tyto alba

Um par de jovens corujas em confronto durante uma incursão diurna.

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Aegolius acadicus

Esta diminuta ave é uma das menores espécies de corujas encontradas no continente norte-americano. Pode ser encontrada escondida em matas densas, frequentemente ao nível dos olhos. (Foto: Flickr/CC BY-SA 2.0)

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Crias de Aegolius acadicus

Estas corujas depositam até seis ovos em cavidades naturais de árvores ou em buracos de pica-pau. Na foto, três jovens de olhos arregalados. (Foto: Wikipedia/CC BY 2.0)

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Ninox connivens

Esta coruja emite um som característico que se assemelha a um cão a latir. Esta espécie de coruja sobretudo noturna e ameaçada de extinção (vista aqui durante um raro voo diurno) é nativa da Austrália continental e de partes da Nova Guiné. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Cria de Ninox connivens

A espécie depende de árvores grandes e ocas para nidificação, um habitat em declínio como resultado do abate da vegetação nativa. (Foto: Flickr/CC BY-SA 2.0)

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Athene brama

Esta espécie é de pequenas dimensões e comum em todo o continente da Índia até o sudeste da Ásia.

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Crias de Athene brama

Estas corujas fazem o ninho nas cavidades das árvores. Se perturbadas, elas geralmente põem a cabeça de fora e olham para os intrusos. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Strix nebulosa

Esta bela espécie de coruja encontra-se no Hemisfério Norte e é a maior do mundo em comprimento.

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Crias de Strix nebulosa

As corujas não fazem ninhos. No caso desta espécie em particular, elas usam ninhos feitos anteriormente por um pássaro grande, tipicamente uma ave de rapina.

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Athene noctua

Uma das favoritas de muitos ornitólogos e observadores de pássaros, esta pequena coruja possui um caráter próprio. Encontra-se em toda a Europa, Ásia e norte da África.

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Crias de Athene noctua

Esta coruja faz o ninho em cavidades: buracos em árvores, falésias, pedreiras, muros, prédios antigos, margens de rios e tocas de coelhos.

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Aegolius funereus

Uma ave tímida e solitária, esta coruja raramente é vista pelos seres humanos, embora esteja largamente disseminada. Parece ter um olhar permanente de surpresa.

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Cria de Aegolius funereus

Uma ave noturna e não sociável, esta coruja procura densas florestas de coníferas e montanhas por toda a Eurásia e América do Norte para criar os seus filhotes. (Foto: Wikipedia/CC BY-SA 2.0)

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Asio flammeus

Esta coruja, cujo nome em inglês é "coruja de orelhas pequenas", está presente em todos os continentes, exceto na Antártida e na Austrália. As suas orelhas são na verdade tufos de penas, que podem ou não ser visíveis.

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Cria de Asio flammeus

Uma bola de penas fofas, este filhote de coruja está a aventurar-se fora do ninho, feito no chão nos habitats da pradaria, tundra, savana ou prado.

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Strix ocellata

Esta grande coruja encontrada na Índia tem um chamamento muito distinto, um som trémulo e um tanto sinistro que é feito ao amanhecer e ao anoitecer.

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Cria de Strix ocellata

Esta coruja tende a abrigar-se e aninhar-se num denso bosque de árvores em habitats arborizados.

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Bubo blakistoni

Esta impressionante ave é a maior espécie viva de coruja. Uma espécie em vias de extinção, é encontrada apenas em áreas arborizadas no leste da segunda maior ilha do Japão, Hokkaido, e em pequenas áreas adjacentes na Rússia e China.

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Cria de Bubo blakistoni

Uma cria na neve, após uma expedição de caça bem-sucedida.

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Bubo bubo

Outra espécie de coruja grande, e das mais distintivas no que toca à aparência, esta coruja é solitária por natureza, preferindo regiões montanhosas, florestas de coníferas, estepes e outros lugares relativamente remotos.

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Crias de Bubo bubo

Estas aves geralmente reproduzem-se nas bordas dos penhascos, em ravinas, entre rochas ou em outros locais ocultos. Põem uma média de dois ovos por cada intervalo.

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Glaucidium californicum

Com adultos com apenas 15 a 17 cm de comprimento, esta é outra coruja nativa do oeste da América do Norte.

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Crias de Glaucidium californicum

Um antigo buraco de pica-pau dá um um ninho maravilhoso. Tipicamente esta espécie põe quatro a seis ovos. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Strix aluco

Comummente encontrada na Eurásia, esta coruja de tamanho médio tem uma reputação infeliz em grande parte da Europa como símbolo de má sorte e morte.

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Cria de Strix aluco

Depois de as jovens corujas deixarem o ninho, elas passam a empoleirar-se nos galhos das árvores a observam o seu habitat.

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Bubo scandiacus

Uma residente icónica das regiões árticas da Eurásia e da América do Norte, esta elegante ave é ativa durante o dia, especialmente no verão.

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Cria de Bubo scandiacus

Esta cria fofa está obviamente a pedir comida à mãe. As corujas procriam entre maio e junho, com ninhadas de entre três a onze crias. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Strix occidentalis

Esta coruja que tem quase estatuto de espécie ameaçada encontra-se nas florestas espalhadas pelo oeste da América do Norte. (Foto: Flickr/CC BY-NC 2.0)

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Crias de Strix occidentalis

Esta espécie nidifica do início da primavera até ao final do verão ou outono. O tamanho normal de uma ninhada é de dois ovos, mas pode chegar a quatro em raras ocasiões. (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Scotopelia peli

Alimentando-se durante a noite de peixes e sapos caçados na superfície de lagos e rios, esta coruja é uma das maiores espécies do mundo.

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Cria de Scotopelia peli

Esta espécie faz ninhos durante a estação seca, ao longo das margens do rio em zonas em que a água é mais clara e o seu nível mais baixo, onde é mais fácil apanhar os peixes. (Foto: Wikipedia/CC BY-SA 2.0)

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Ketupa ketupu

Presente em todo o sudeste asiático, esta coruja caracteriza-se por tufos proeminentes que parecem orelhas.

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Cria de Ketupa ketupu

Os jovens não têm as marcas acastanhadas dos adultos, embora se possam ver os padrões emergindo sob as penas felpudas desta coruja.

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Bubo africanus

Conhecida também como a coruja-águia africana, esta é uma das menores das corujas-águia.

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Crias de Bubo africanus

As crias desta espécie podem voar por volta das sete semanas de idade.

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Ninox strenua

Nativa do sudeste e leste da Austrália, esta é a maior coruja do continente e uma espécie ameaçada (Foto: Flickr/CC BY 2.0)

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Ninox strenua jovem

Estas corujas reproduzem-se no inverno australiano. Os jovens têm uma cor branco-sujo e exibem uma máscara castanho-acinzentada distinta, como se vê por este jovem espécime inquisitivo. (Foto: Wikipedia/CC BY 2.0)

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Megascops asio

Terá de prestar atenção para avistar esta coruja. O padrão intrincadamente complexo das suas penas de cor da ferrugem ou castanhas escuras são uma camuflagem perfeita no ambiente arborizado em que vivem, no Canadá, no leste dos EUA e no México.

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Megascops asio a fazer o ninho

Consegue vê-la? Estas corujas conseguem facilmente passar despercebidas durante o dia devido à sua camuflagem eficaz que se confunde com a casca de árvores de folha caduca.

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Athene cunicularia

As vastas paisagens da América do Norte e do Sul são o sítio onde pode encontrar estas corujas sociáveis e de aparência cómica.

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Athene cunicularia

Elas nidificam em raízes e tocas, como aquelas escavadas por cães da pradaria.

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Phodilus badius

Completamente noturna, esta coruja de aparência bastante estranha tem um rosto em forma de coração com extensões em forma de orelha. Pode encontrar-se em todo o sudeste asiático.

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Phodilus badius

Os seus locais favoritos para ninhos são os buracos de árvores e os troncos ou tocos de árvores podres e outras cavidades. Ocasionalmente, usa uma cama feita de folhas de palmeira.

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Glaucidium brasilianum

Um pequena e delicada ave que é comummente observada no Arizona, Texas, México e América do Sul, esta coruja é muito pequena, geralmente com 15 cm de altura.

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Glaucidium brasilianum

Estas corujas crescem rapidamente, emergindo do ninho quase do mesmo tamanho que um adulto.

Veja também: Momentos da vida animal captados no momento certo

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